Quem é do Rio deve vir acompanhando, pelo noticiário, a instalação das tais Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) em alguns morros e comunidades do estado. Na verdade, mais uma sigla inventada pra "criar" uma sensação de segurança, assim como já inventaram o PPC (Posto de Policiamento Comunitário). As tais UPPs já funcionam, se não me engano, no Dona Marta (Botafogo), Batam (lá na pqp) e Cidade de Deus. A última "comunidade" agraciada foi a do morro da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme. O que me intriga demais é saber pra onde vão armas, drogas, bandidos, enfim, todo o lixo produzido. Não se ouve um comentário a respeito. Queria saber como funciona: por acaso rola algum PDV (Programa de Demissão Voluntária)? Ou é tipo "encontrei Jesus e agora sou uma pessoa de bem"? O fato é que já se nota um aumento em outros tipos de crimes na cidade e, como sempre, quem paga o pato somos nós. Mais um factóide pra enganar o pobres gringos do COI e fazê-los crer que temos condições de sediar olimpíadas. Conhecendo o nosso bravo contigente e, principalmente, nossa natureza humana, o mais provável de acontecer é que, gradualmente, a vida vá voltando "ao normal" nestas comunidades, com policiais fingindo dar alguma segurança e pessoas fingindo estarem seguras.
O Rio é uma grande "Favela On Blast". A quem interessar, sugiro assistirem a este ótimo documentário. É basicamente sobre o funk, mas a miséria, a informalidade, o apelo sexual a jovens e crianças, o país paralelo, a sub condição humana estão lá, mostrados com uma realidade visceral.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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