Salve a Nação!

Sou de uma geração de flamenguistas que assistiu ao vivo aquele timaço de Zico e cia. São momentos históricos, guardados para sempre em nossas memórias. Conto nos dedos de uma das mãos quantos super times como aquele surgiram em nosso futebol: O Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha e o São Paulo de Telê. Só. O resto é o resto. Não tem Cruzeiro de Tostão, nem Inter de Falcão, nem "Parmêra" de Ademir da Guia. São meros coadjuvantes de luxo.
Ontem, na vitória do mengão sobe o Curitiba, pude reviver, guardadas as devidas proporções, a magia e o encanto dos tempos em que jogo do Flamengo, domingo no Maraca, era sinônimo de samba e festa na arquiba.
Fui, aqui mesmo neste blog, um ferrenho crítico da contratação do Pet. Achava que, aos 36 para 37 anos, o sérvio não teria mais pernas nem condições técnicas para envergar o manto sagrado. Queimei a língua bonito. Seu gol de falta e, principalmente, seus milimétricos lançamentos para o Imperador, fez-me voltar quase 30 anos no tempo. Era o galinho ali, quando falta perto da área era meio-gol, metendo aquelas bolas açucaradas para o Nunes estufar as redes. Revival total!!! Pet não é o Zico, mas o Imperador é melhor que Nunes. Se Pet está jogando o fino, o mesmo pode-se dizer do Adriano. Com um mínimo de senso profissional, motivado pela chance de disputar mais uma Copa, acho que, pelo menos até julho de 2010, teremos um Adriano concentrado, focado e fininho. Quem ganha é a nação. Domingo que vem tem uma pedreira no Sul. Se ganharmos do Inter, podem anotar: repetiremos a arrancada de 2007 rumo a Libertadores! Quando time e torcida se unem em um só coração, é PHLÓRIDA!