quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Flamengo - Um Olhar para o Futuro
Galera, desculpem o sumiço.
Escrevo este post num intervalo do trabalho aqui. O bicho está pegando e mal tenho tempo pra me coçar.
A última semana foi muito forte pro coração rubro negro. Lá pelo meio do campeonato, já fazia as contas pra não cair. Mas acabamos o conquistando ao bater fortes concorrentes que estavam a nossa frente, contando, é claro, com uma série de tropeços improváveis dos mesmos.
Improvável é a palavra. O campeão foi aquele que venceu os jogos mais improváveis, aqueles onde o empate já seria ótimo resultado, como aqueles contra o Palmeiras (lá) e o Galo (lá também), as melhores partidas do Flamengo no campeonato, na minha opinião.
Nas últimas rodadas, sofremos com atuações vacilantes (vide os jogos contra o Goiás e o Grêmio), achei que o Maldonado fez muita falta, pois acertava aquela marcação na entrada da nossa área (Toró e Aírton me deixaram com o coração na boca, muito destrambelhados), mas no final levamos o caneco porque estava escrito que assim seria. O gol do Angelin foi a maior explosão de energia que já vi na minha vida. Achei que fosse morrer de infarto, que ia pular da janela, sei lá. Foi absolutamente PHODA, assim como absolutamente PHODA foi a comemoração da torcida nas ruas do Rio. Ali no Baixo Gávea, pra onde fui com minha esposa e amigos estava UM LUXO. Nem na final da Copa do Mundo se viu coisa igual. Uma multidão rubro negra em absoluto êxtase, pessoas se abraçavam nas ruas, cantávamos o hino e os cânticos juntos... putz, muito do c...
E a boa maré continuou, na minha opinião, com a eleição da Patrícia Amorim para presidente do mengão.
Ela, pra mim, é uma pessoa que tentará trazer de volta ao Fla a força que o clube sempre mostrou, não só no futebol, mas também nos esportes olímpicos, resgatar o seu quadro social, que agoniza. É um absurdo que um clube como o Flamengo tenha pouco mais de 3 mil sócios. Quero ver novamente o Flamengo da minha infãncia e adolescência, da época da Patrícia Amorim nadadora! Um Flamengo de 1988, por exemplo, quando o clube enviou 28 atletas para a delegação brasileira que representou o país nos Jogos de Seoul. Frequentava diariamente o clube na época (jogava water polo) e era demais estar naquela vila que concentrava as piscinas, o ginásio da ginástica olímpica, o dojô do judô, convivendo com atletas de ponta como Aurélio Miguel, Luiza Parente, Frederico Flexa, a própria Patrícia, Ricardo Prado (já se aposentando), entre outros.
Espero que ela possa implantar uma gestão que permita a esses esportes se viabilizarem novamente, que ela traga recursos para reerguer a Gávea e devolver à cidade um clube da envergadura do Flamengo, formador de atletas e cidadãos.
MENGOOOOOOOOO!!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É brunão... Suas previsões sobra a patricia amorim não se concretizaram... Na verdade acho que está desandando devez
ResponderExcluir