sábado, 11 de julho de 2009

Não deu

Realmente ontem não deu pra ir na H.O.M.E. Estou tentando falar com alguém pra saber como foi, enquanto escrevo estas linhas, mas os telefones estão ainda desligados. Prometo voltar ao tema assim que conseguir falar com alguém.
Então, cá estamos. Sabadão, tempinho fechado.... Como falei no post abaixo, hoje rola a festa de encerramento do Red Bull Funke-se, lá na Fundição, com uma penca de MCs e DJs soltando as letras, as bases e tudo mais que têm direito. Aquilo lá vai explodir hoje mais tarde: patricinhas, mauricinhos, playboys, popozudas, toda a rapaziada do contexto, enfim, não tenho dúvidas de que estarão todos "descontrolados". Mas tudo no amor, no respeito, na paz. Esse é o lema.
O Funke-se não é só um bailão. O lado acadêmico do projeto é interessantíssimo, como tive a oportunidade de conferir ontem, lá no NAVE (Núcleo Avançado de Educação), localizado na Escola Estadual José Leite Lopes, ciceroneado pelo competente e sangue bom Marcelo Silva, do Marketing Cultural da Red Bull. É um sopro de esperança no nosso ultrapassado e sucateado sistema educacional. O NAVE oferece uma proposta inovadora, com uma abordagem completamente diferente do currículo escolar, privilegiando as áreas multimidia (games, mobile, etc), onde os alunos (os melhores 450, selecionados na rede municipal de ensino, sem jabá) já saem praticamente empregados. Fiquei muito impressionado com o alto nível das instalações, dos laboratórios. Salas com vários i Macs, tudo ali, à disposição dos alunos! Parecia uma miragem. O comentário geral era: "Como queria ter estudado numa escola assim!". E este é, sem dúvida, um dos grandes desafios na área de educação: conter a imensa evasão escolar que se dá principalmente entre os alunos do ensino médio que, por diversos motivos, perdem o interesse na escola. Parabéns a Red Bull, às Secretarias de Educação e Cultura e à Oi Futuro, o braço tecnológico do projeto.
Que me desculpem os petistas, lulistas e defensores de programas como o Bolsa Família, que nem vou me dar ao trabalho de esculachar aqui, mas o verdadeiro caminho para nos tornarmos uma nação mais decente está aí.

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