Ser de um país "vira lata" no esporte, como é o caso do Brasil, tem lá suas vantagens. Saboreamos com mais prazer as escassas vitórias. Foi assim com Guga, no tênis; com Piquet, Senna e Fittipaldi, no automobilismo. No cenário atual, somos fortes no vôlei, sempre abiscoitamos umas medalhas no judô, no iatismo e, de 10 em 10 anos, apresentamos ao mundo alguns talentos na natação (Ricardo Prado nos anos 80, Gustavo Borges e Xuxa nos 90), como é o caso de César Cielo, que acaba de conquistar a medalha de ouro nos 100 livre, com direito a recorde mundial. Parabéns ao César, merecedor quase absoluto de todos os louros da vitória, juntamente com seus treinadores. Até 2 anos atrás Cesar era apenas um bom nadador de nossa equipe. A transformação do "bom" no "melhor" deve-se aos métodos científicos implementados por seu técnico Brett Hawke, ex-nadador olímpico australiano, responsável pela equipe de natação da Universidade de Auburn (EUA), onde Cesar mora e estuda. Impressionante o papel atual da ciência no esporte, capaz de transformar talentos em campeões em curtos espaços de tempo.
E amanhã ele volta à piscina para nadar os 50 livre, onde é o atual campeão olímpico. Deve pintar outro ouro e, quem sabe, mais um recorde mundial.
NOTA DO BLOG: Cesar acaba de ganhar os 50m também. Já é o maior nadador brasileiro de todos os tempos
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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